Artes incríveis
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Lixo Eletrônico vai gerar renda
Tvs, computadores, celulares, e até geladeiras serão reciclados em projeto da UFRJ para tratamento do
E-Lixo.
Durante a Rio+20, cooperativa começa a operar em Maria das Graças.Os componentes serão separados e até vendidos para Europa.
Rio+20 acabou na sexta com balanço positivo para o Brasil, mas polêmico para movimentos sociais.
Da Agência Brasil
- DivulgaçãoDilma posa para foto ao lado da primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard, durante a Rio+20
No Riocentro, local das discussões políticas, os protestos foram mais discretos do que os que dominaram as ruas do Rio de Janeiro. No entanto, houve uma exceção. Em frente ao Pavilhão 5, destinado às reuniões dos chefes de Estado e Governo, além dos ministros, o gaúcho Aristide Souza Maltoni Júnior fez uma manifestação solitária na quinta em protesto ao que chamou de “metas pouco concretas” da Rio+20. O manifestante gritava palavras de ordem para chamar a atenção das autoridades.Porém, para as ONGs, faltou ousadia por parte das autoridades na exigência de definições claras sobre responsabilidades específicas, repasses financeiros, discriminação de prazos para a adoção de medidas e a ampliação de poderes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
O documento tem 49 páginas, menos uma em relação à versão anterior, sendo que inicialmente o texto chegou a ter 200 páginas. O documento está dividido em seis capítulos e 283 itens. Os capítulos mais relevantes são os que tratam de financiamentos e meios de implementação (relacionados às metas e compromissos que devem ser cumpridos).Paralelamente, os líderes políticos estrangeiros discursavam na sessão plenária e debatiam o conteúdo do documento final. O texto ratifica que os temas polêmicos e sem consenso ficarão para uma próxima cúpula. Os aspectos sociais são destacados, ressaltando o esforço conjunto para a erradicação da pobreza, a melhoria na qualidade de vida e o homem no centro das preocupações.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Novidades da Rio+20
Especialistas debatem soluções sustentáveis para as cidades
CNO Rio+20
O auditório do espaço Humanidade 2012 ficou lotado no último domingo durante o painel “Cidades Sustentáveis – Oportunidades para Empreendedores Sociais”. O encontro discutiu a importância das cidades no processo do desenvolvimento sustentável, as experiências bem-sucedidas ao redor do mundo e como a sociedade civil está se mobilizando para engajar a população, governos e empresas.
Os participantes discutiram assuntos essenciais para o planejamento das cidades como urbanização, regras de utilização do espaço, desafios sociais, tecnológicos e financeiros. “Temos que garantir que o que vamos gerar agora não será um problema que teremos que solucionar no próximo século”, declarou George McCarthy, diretor da Fundação Ford – organizadora do painel.
O prefeito da cidade espanhola Vitoria –Gasteiz, Javier Maroto, relatou a experiência do local que hoje é referência mundial em sustentabilidade e dono do título de Capital Verde Europeia 2012. “É impossível aplicar políticas de sustentabilidade sem focar nas cidades. As cidades reúnem as experiências que podem ser replicadas nacionalmente”, enfatizou Maroto. Com o slogan “Verde por dentro. Verde por fora”, em Vitoria-Gasteiz mais de 90% da população tem acesso aos principais serviços em um raio de até 300 metros de suas casas.
O debate contou com a participação do professor da Universidade de Massachusetts, Xavier Briggs; da relatora especial da ONU, Raquel Rolnik; do presidente da Fundação Ford, Luis Ubinas; do diretor executivo da ONU-Habitat, Joan Clos; do prefeito de Vitoria-Gasteiz (Espanha), Javier Maroto; do coordenador geral da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew e de representantes do Nueva Region Como Vamos (Chile), da Rede Latinoamericana por Cidades Justas e Sustentáveis e da Universidade de Coimbra (Portugal). O evento fez parte da programação do Fórum de Empreendedorismo Social na Nova Economia.
No Brasil, a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis existe desde 2008. O movimento é composto por organizações apartidárias e inter-religiosas e tem como objetivo a troca de informações e conhecimentos de ações bem-sucedidas. A rede não tem dirigentes, apenas encarregados escolhidos de comum acordo para realizar determinadas atividades.
A rede já conseguiu, em dezenas de cidades brasileiras a aprovação, pelo Legislativo, da lei que institui o programa de metas. De acordo com levantamento junto à Rede “Nossa São Paulo”, a relação das cidades é a seguinte:
- São Paulo: Barra Bonita, Campinas, Cosmópolis, Fernandópolis, Ilhabela, Itapeva, Mauá, Mirassol, Penápolis, Ribeirão Bonito, São Carlos, São José do Rio Preto, São Paulo, Taubaté, Jaboticabal e Holambra;
- Rio de Janeiro: Niterói, Rio de Janeiro, Teresópolis;
- Bahia: Euclides da Cunha, Eunápolis, Ilhéus;
- Goiás: Anápolis;
- Minas Gerais: Belo Horizonte, Betim, Formiga, Ipatinga e Ouro Branco.
Novidades da Rio+20
Ministro da Ciência ressalta união e ações por economia verde inclusiva
segunda-feira, 11 de junho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
Estima-se que no mundo, todo ano, são descartados mais de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico. Estão incluídos computadores, celulares, pilhas, baterias, máquinas fotográficas, impressoras, aparelhos de som e vídeo, CDs, DVs, TVs e outros tantos aparelhos eletrodomésticos.
Como todos sabem, a maioria desses aparelhos são basicamente fabricados em plástico, produto que demora séculos para se decompor na natureza. Pior ainda são as substâncias altamente perigosas para o ser humano contidos nos produtos, como o chumbo, o mercúrio, zinco, cádmio e manganês. Estas substâncias, além de perigosas ao ser humano, penetram na água e emitem gás carbônico, que piora ainda mais o efeito estufa do mundo.
Então a pergunta que todos nós nos fizemos: Quem é responsável por todos esses produtos que não queremos mais? As possíveis respostas: Os próprios consumidores, os fabricantes ou o poder público? Em um pensamento mais profundo, todos nós temos a resposta: Todos possuem sua parcela de responsabilidade. Nós res precisamos nos conscientizar que este tipo de material não deve ser jogado em um lixo comum ou simplesmente deixado em algum lugar impróprio. Os fabricantes, da mesma maneira que fabricam, deveriam ter um sistema especializado de coleta e após reciclagem correta desses materias. Por fim, o poder público, este tem o dever de realizar campanhas de conscientização além de poder de cobrar por meios legais dos fabricantes para que eles auxiliem na coleta correta.
Sabemos que muitas fábricas, de computadores e celulares, por exemplo, aceitam receber o produto antigo e possuem sistemas eficazes de reciclagem. Mais que isso, estão se envolvendo cada vez mais com questões relacionadas ao meio ambiente e sustentabilidade. Também há pontos de recolhimento de pilhas e baterias. Porém, ainda é pouco. Falta maior empenho dos três envolvidos: consumidores, fabricantes e poder público.
Para nós consumidores, temos também três alternativas para descartar o lixo e não agredir o meio ambiente: devolver ao fabricante, caso ele tenha um programa específico; vender ou doar para entidades que reaproveitam os materias ou mesmo que reciclam.
Passeando por sites sobre o assunto, descobri várias coisas que podem ser reutilizadas e assim, ter um produto novo e autêntico. Por exemplo, um gabinete velho pode virar uma casinha de bonecas, o teclado pode servir como o telhado, o piso, é feito com a placa-mãe. Depois de recicladas, as peças antigas também podem se tornar livros, vasos, porta-treco, e várias outras coisas.
Alexsander Lima