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terça-feira, 13 de novembro de 2012

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        Soluções para o lixo eletrônico

Cada consumidor brasileiro descarta meio quilo de lixo eletrônico por ano; na China, é menos da metade

             Olhem nas gavetas, nas prateleiras e nos armários: com certeza encontrarão pilhas, baterias, carregadores e telefones celulares. Sem contar partes e peças de computadores, de impressoras, de scanners e de outros equipamentos tecnológicos. Não se trata de um problema somente seu, caro leitor. O desenvolvimento tecnológico, que incorporou a mobilidade ao trabalho, ao estudo, ao lazer e às demais relações humanas, tem subprodutos como a redução da privacidade, a invasão da vida pessoal pelas atividades profissionais e os resíduos que se amontoam.
             Segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), cada consumidor brasileiro descarta meio quilo de lixo eletrônico por ano. Somos os líderes na geração desses resíduos entre os países emergentes. Na China, por exemplo, o descarte por habitante é menos da metade do nosso. Isso ocorre porque fabricantes e legisladores não se preocuparam em padronizar equipamentos, periféricos nem itens como os carregadores de celulares.
Em agosto, entrou em vigor a Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada pela lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e regulamentada pelo decreto nº 7.404, de 23 de dezembro do mesmo ano. Houve avanços inegáveis na legislação, como a exigência da logística reversa, ou seja, o recolhimento, pelas empresas, de produtos descartados. A lei estipula, no artigo 33, três tipos de instrumentos para funcionamento dessa logística: regulamento, acordo setorial e termos de compromisso.Embora a regulamentação da lei vá completar dois anos em 2 de agosto próximo, somente no mês passado o Ministério do Meio Ambiente criou Grupos de Trabalho Temáticos (GTT), que subsidiarão acordos setoriais para a coleta dos descartáveis. Medida que, talvez, tenha em vista a conferência do ambiente Rio+20.
            Os cinco GTT contemplam as cadeias produtivas de eletroeletrônicos e seus componentes, embalagens plásticas de óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista, embalagens em geral e medicamentos. Os consumidores brasileiros não podem esperar, de braços cruzados, que o governo federal faça a sua parte. Sem pressão, grupos de trabalho costumam ser excelentes álibis para que as providências demorem muito, pois não há um cronograma rígido para a definição do funcionamento da logística reversa. É necessário que as responsabilidades sejam definidas claramente. E que o consumidor não tenha de bancar o envio de um equipamento ou de uma máquina a locais distantes, às vezes em outras cidades, em razão da sede do fabricante.
           Para isso, é necessário criar uma estrutura de recolhimento nos grandes centros, que concentram a maior população e, consequentemente, parte expressiva do mercado. E um sistema de coleta nas demais cidades ou o ressarcimento do custo de entrega dos produtos às fábricas. É um problema sério, que só será solucionado ou minimizado com diretrizes muito bem estabelecidas, fruto de debates, em sintonia com parâmetros ambientais internacionais.
          O consumo consciente seria outra maneira de os consumidores reduzirem a quantidade de resíduos tecnológicos. A sociedade brasileira vai no sentido contrário da sustentabilidade, ao adquirir, por exemplo, aparelhos celulares compulsivamente, sempre que novos modelos são lançados.
Há cidadezinhas em que não há sinal consistente para conversas telefônicas, mas nas quais as pessoas têm aparelhos para ouvir música, fotografar e jogar.
          Além disso, há que estimular as empresas a privilegiar, nos processos produtivos, produtos e componentes reutilizáveis, com matérias-primas sustentáveis.
          Com consumo consciente, produção eficiente e o recolhimento desse lixo, poderemos efetivamente proteger o ambiente, em vez de falar muito, propagandear sustentabilidade e agir em descompasso com as necessidades do planeta.


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Solutions for e-waste
               Brazilian consumer discards each pound of e-waste per year, in China, is less than half
             
             Look in the drawers, shelves and cupboards: surely find batteries, chargers and mobile phones. Not counting parts and pieces of computers, printers, scanners and other technological equipment. This is not a problem only yours, dear reader. Technological development, which incorporated the mobility to work, study, leisure and other human relationships, has products such as the reduction of privacy, invasion of personal life and professional activities by the waste pile up.
             Second report of the United Nations Program for Environment (UNEP), the Brazilian consumer discards each pound of e-waste per year. We are the leaders in generating such wastes among emerging countries. In China, for example, disposal per capita is less than half of ours. This is because manufacturers and lawmakers did not bother to standardize equipment, or peripheral items like cell phone chargers.
In August, entered into force the National Policy on Solid Waste, created by Law No. 12,305, of August 2, 2010, and regulated by Decree No. 7404 of 23 December of the same year. There has been undeniable progress in legislation, such as the requirement of reverse logistics, ie the payment by companies of discarded products. The law stipulates, in Article 33, three types of instruments for this operation logistics: Regulation, sectoral agreement and terms of compromisso.Embora law regulations go turned two on August 2 next, only last month the Ministry of Environment created Thematic Working Groups (TWGs), which subsidize sectoral agreements to collect disposable. As, perhaps, in view of the Rio +20 conference environment.
            The five TWG include the supply chains of consumer electronics and their components, plastic containers of lubricants, fluorescent and sodium vapor and mercury light mixed drugs and packaging in general. Brazilian consumers can not wait, idly, that the federal government must do its part. No pressure, working groups tend to be excellent alibis that arrangements take too long because there is not a rigid timetable for defining the operation of reverse logistics. It is necessary that responsibilities are clearly defined. And the consumer does not have to play the shipment of equipment or machinery to remote locations, sometimes in other cities, due to the manufacturer's headquarters.
           For this it is necessary to create a structure of gathering in large centers, which concentrate the largest population and, consequently, a significant part of the market. And a collection system in other cities or reimbursement of the cost of delivery to the factories. It is a serious problem that will only be solved or minimized with well established guidelines, the result of debates, in line with international environmental parameters.
          The conscious consumption would be another way for consumers to reduce the amount of waste technology. Brazilian society runs counter to sustainability, to acquire, for example, cell phones compulsively, when new models are released.
There are villages where there is no consistent signal for telephone conversations, but in which people have devices to listen to music, take pictures and play.
          Furthermore, it is encouraging companies to focus, production processes, products and reusable components, with sustainable raw materials.
          With consumption, production and efficient collection of garbage, can effectively protect the environment, instead of talking much, propagandize sustainability and act out of step with the needs of the planet.